Acho que é isso que no fundo cada um de nós busca diariamente. Sabe aquela história de buscar a felicidade inconstantemente, dia após dia? É uma farsa. Acho que o que todos buscam mais do que a tal felicidade é a fuga da normalidade. Ninguém nasceu pra ser comum, sabemos que comum, normal, igual, são coisas que seguem um mesmo padrão e que estão destinadas a mesmice e nunca iram ocupar um lugar de destaque, seja na vida, seja no mundo.
As vezes pode até soar contraditório, mas ao mesmo tempo em que buscamos individualmente nós diferenciarmos um dos outros, buscamos grupos que tenham modos de pensar e agir semelhante ao nosso. As tribos, como são chamados esses grupos de diferentes e ao mesmo tempo iguais, são formas que encontramos de abraçar a normalidade a nosso modo. Mesmo assim, dentro de si, cada um é cada um.
Claro que existem pessoas que não têm essa necessidade de aparecer, de se destacar, de ter um modo de pensar diferente dos demais, um modo de vestir que seja autêntico e que expresse os ideais que carregamos na nossa mente, que queira ser lembrado, marcante, ou de fazer a diferença em algo. Mas definitivamente eu não faço parte desse grupo. Minha necessidade de expressar as ideias dentro de mim é constante. Ainda não sei a que grupo pertenço, ou aonde eu quero chegar, mais de uma coisa eu sei, eu quero fazer a diferença, nem que seja apenas pra mim mesma.
Vivo essa busca diariamente, me encontro e me perco em várias esquinas. Confesso, sou inconstante, mas é essa inconstância, que me mantem em movimento, em busca, em descoberta. Gosto de livros, de chocolate e de histórias antigas. Mas já gostei de rock, de literatura e de soda. Meus conceitos mudam a cada dia, a cada filme que assisto, cada livro que leio, a cada linha que escrevo. Ainda não me encontrei, mas entre um paragrafo e outro eu vou traçando a minha personalidade, vou fazendo jus ao meu nome, vou riscando sonhos e escrevendo histórias.
O que vale é saber que não importa o caminho que eu faça, o meu destino não está na normalidade, não está na ordem comum, não está na igualdade. Meu destino é ser constante, continua, continuada, lembrada. Afinal, eu não nasci pra ser comum.
Luu, você escreve super bem sabia?
ResponderExcluirEU acredito que para a nossa vida ser bem mais do que uma vidinha comum, nós temos que nos empenhar, se não, vamos ser iguais a todos. E se tem algo que eu detesto, é gente sendo igual, sem força d evontade para tomar rumos diferentes, acomodando-se no que a vida vai oferecendo e seguindo caminhos fáceis.
Você está super certa!
Beijinhos,
NIna Xaubet
www.storytimestoryteller.blogspot.com
Nina, muitoooo obrigado pelo carinho. São comentários como o seu que me motivam a continuar escrevendo :)
ExcluirDizia um comercial na tv: Ser diferente é tao normal.
ResponderExcluirBuscamos sempre, dentre as nossas diferenças, comportamentos que se encaixem em grupos, mas e se nao encontramos? Não ser normal te dá a perspectiva de mostrar aos outros um novo olhar. E como diria o velho poeta Raul: Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante!
beijos, Lu! ótimo texto!
Visita a gente?
http://autoapaixonada.blogspot.com.br/2013/12/o-dia-em-que-eu.html
Disse tudo :)
ExcluirGostei do texto. Acho que quando a vida cai na rotina, no ordinário, na normalidade, o que for e como quiser chamar, aí ferrou tudo, sabe? O importante é se reinventar.
ResponderExcluirwww.pedrasnajanela.com
Sempre *--*
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